quarta-feira, 11 de setembro de 2013

[Bem Estar] Sete ideias para tornar sua casa um lugar mais relaxante



A vida anda muito estressante, não é mesmo? Cada vez mais cobranças lotam nossa mente, seja do trabalho, família, parceiro... E o primeiro lugar que deveria ser um oásis de calma nessa rotina maluca é a nossa casa, certo? "A casa precisa ser um lugar em que a pessoa fuja do estresse. Se permitir ter um tempo livre e pessoal para experimentar o ócio construtivo é fundamental para a saúde e qualidade de vida das pessoas", comenta o psiquiatra Leonard Verea, especializado em Medicina Psicossomática e em Medicina do Trabalho. E para se criar esse espaço perfeito para relaxar, algumas mudanças precisam ser feitas. Se você nem sabe por onde começar, elaboramos um guia do que você pode mudar na sua casa para torná-la um verdadeiro spa.
  
 
Aposte na meia luz 
Uma boa pedida é comprar lâmpadas com menor voltagem, ou mesmo colocar em casa interruptores com gradação de luz, isso porque, quanto mais iluminado um ambiente, maior a sensação de que ainda é dia. "A meia luz cria um ambiente escuro, que informa ao cérebro que é noite e isso estimulará a produção de melatonina, substância indutora do sono", explica o psiquiatra Leonard Verea, especializado em Medicina Psicossomática e em Medicina do Trabalho. E quando o corpo se prepara para dormir, ele naturalmente relaxa. "Damos ao corpo os indicativos que ele precisa para passar da fase ativa para a fase de descanso", define Allan Lopes, geobiólogo e fundador da Casa Saudável, consultoria em geobiologia que sugere melhorias em sua casa em prol da saúde.

 
 
Inspire relaxamento 
Os cheiros da casa também podem ajudar no relaxamento, ainda mais quando lembram algo familiar. "Aromas familiares e intensos, como os da flores, florestas ou do mar, são reconhecidos pela emoção por trazerem boas sensações da juventude, diminuem a ansiedade", explica a psicóloga Samia Maluf, especialista em aromaterapia da clínica By Samia. De acordo com a especialista, o óleo mais usado para esses fins é a lavanda, que pode até trazer bons resultados para casos de insônia. "Ele pode ser utilizado num aromatizador de plug ou num réchaud, ou usado em sabonetes ou sprays, desde que tenham sido feitos com o óleo essencial", diferencia a especialista.
 
 
 
 
  
 
Troque de noticiário 
Notícias ruins não tem uma boa repercussão no nosso corpo. Muito pelo contrário, elas ajudam a estressar ainda mais. "As situações limite contaminam a todos - mesmo que não sejam vítimas diretas - pois trazem à realidade uma cena dramática em um nível de destruição com o qual é muito difícil lidar", acredita Verea. Ou seja, ao invés de se informar de todos os crimes cometidos no dia, porque não mudar de canal? O mesmo vale para as notícias da internet, tente dar mais atenção a assuntos mais amenos quando chega em casa.
 
 
 
 
 
Escolha um bom sofá
 
E nada como descansar em um sofá bem confortável, não é o mesmo? O problema é que se o sofá é ruim, ou não nos sentamos ou mesmo deitamos de forma correta, é mais difícil relaxar. "Em geral a dor nas costas é causada pela má postura, pois algum musculo fica tenso ou não suporta a posição por longos períodos. Isso pode impedir as pessoas de descansarem", ensina o ortopedista Cássio Trevizani, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Não se preocupe, você pode deitar-se nele, desde que não seja por horas a fio! E ao sentar-se, procure sempre deixar as costas alinhadas e os pés encostados no chão. "Verifique ao comprar se ao sentar-se seus joelhos não ficam mais altos do que o bumbum, pois isso deixa os joelhos mais dobrados e desconfortáveis", explica o especialista. O material do sofá é algo importante: "quando for muito macio, é mais fácil esses desiquilíbrio acontecer, já que o peso do tronco fica sobre o bumbum, e isso faz que ele afunde", conclui.
 
 
 
 
 
O som da calma
 
Alguns tipos de música têm o poder de nos deixar mais calmos. Existem até pesquisadores que buscam montar rankings com músicas mais ou menos relaxantes... "O ideal é que sejam músicas calmas e sem letras, só sons, como de mar, vento", define o psiquiatra Verea. Mas o problema é que nem sempre isso funcionará com todas as pessoas! Alguns podem acabar ficando mais inquietos com esse tipo de som, justamente por não gostarem. "Cada pessoa relaxa de acordo com o seu estilo de vida e estilo musical, portanto não há problemas em relaxar ouvindo heavy metal, desde que seja o gosto da pessoa. Se a música te faz esquecer dos problemas, relaxar e acalmar, ela pode ser utilizada com esse fim", conclui o especialista. Portanto, tente ver qual a música te ajuda a se desconectar do mundo e do estresse do dia e aproveite.
  
 
Invista em plantas
Estar em contato com a natureza ajuda a acalmar os ânimos e até traz ganhos ao corpo. Um estudo publicado em 2013 mostrou que cidades com mais áreas verdes tinham indicadores de saúde melhores. Mas se você não consegue esses espaços na sua cidade, que tal investir em um na sua casa? Fazer um canto com plantas pode ser uma boa pedida para relaxar. "As plantas de interior possuem a capacidade de filtrar o ar da casa, absorvendo toxinas e gás carbônico e liberando oxigênio para o ambiente", comenta o geobiólogo Allan Lopes. Ele nos conta que a NASA separou algumas espécies de plantas que tem maior capacidade de limpar o ar. São elas: babosa, antúrio, areca, bambuzinho, agalonema, flor de maio, dracena, cíclame, orquídea, comigo ninguém pode, azaleia anã, bananeirinha, palmeirinha, gérbera, crisântemo, filodendro, jiboia, calanchoe, ráfis, lírio da paz, espada de São Jorge, tulipa e begônia. "Mas para tornar o lugar aconchegante, depende muito do gosto das pessoas que o habitam e também do tipo de espaço que se tem", pondera o especialista.
 
 
 
 
Banho "no stress"
 
Que tal lavar os problemas junto com a sujeira do corpo? Um banho relaxante pode ser a melhor forma de aproveitar bem de entrar no clima de descanso. "Muitas vezes o estresse se configura por acúmulo de tensão no corpo. Esta tensão pode ser liberada através de um banho morno, pois a temperatura irá estimular a circulação sanguínea", comenta o geobiólogo Lopes. O contrário, porém, também é verdadeiro, já que o corpo se ativa com a água mais fria e também pode liberar suas tensões. Portanto, a temperatura depende de você. "É importante que cada um faça testes de como se sente melhor após um banho morno e após um banho mais frio", conclui o especialista.
 
 
 
Fonte: Minha Vida
 
 
 
 
 

 


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

[Saúde / Alimentação] Em estado terminal, co-criador de “Os Simpsons” doará toda sua fortuna para alimentar pessoas necessitadas com alimentação vegana e para a divulgação do veganismo.


 
 
Uma lição de vida e a prova de que precisamos lutar pelos animais e também pelas pessoas
Admitindo ser um paciente terminal de câncer de cólon, Sam Simon, que criou uma das séries de desenho animado mais famosas do mundo ao lado de Matt Groening, “Os Simpsons”, declarou que doará toda a sua fortuna para o combate à miséria e para ONGs que divulgam os Direitos Animais.
Todos os royalties que ganhou com a animação, avaliados em dezenas de milhões de dólares, serão transferidos para ONGs como a PETA e a Sea Shepherd. Para a Sea Shepherd, que trabalha na conservação dos oceanos, deve ser entregue um navio novo, atendendo a um pedido do capitão Paul Watson. Para a PETA, devem ser doados alguns milhões de dólares para a divulgação da filosofia de vida vegana em grandes meios de comunicação.
A vontade de ajudar as pessoas e os animais não veio apenas depois do diagnóstico do câncer. Sam mantém há anos a Sam Simon Foundation (conheça), que é uma fundação especializada em recolher e tratar animais que estão na rua e também em combater a fome, distribuindo milhares de refeições veganas.
Em uma emocionante entrevista publicada nesta quinta-feira (25) pelo site norte-americano Hollywood Reporter (leia aqui, em inglês), Simon disse que sua organização oferece apenas alimentos livres de crueldade e revelou que já deixou de doar seu dinheiro para uma grande e conhecida ONG que também combate a miséria pelo fato de não servirem alimentos veganos. Quando Sam perguntou à The food bank se os milhares de pratos distribuídos por eles eram livres de crueldade, recebeu uma justificativa rasa e em forma de pergunta: “Veja bem… e as pessoas que não são veganas?”. O argumento não convenceu Sam, que recusou-se a doar seu dinheiro para que carne e outros produtos de origem animal fossem comprados.
Em parceria com a PETA, Sam vem resgatando animais maltratados em circos e zoológicos. Sobre isso, ele lamentou o curto tempo de vida que o resta: “Eu só queria ter mais alguns dias para ver estes animais pisando na grama pela primeira vez.”
O milionário sente prazer em ajudar e disse que toda sua família já recebeu todo cuidado que o dinheiro poderia oferecer, que não é casado e que não tem filhos e que, por isso, partiu para a caridade.
É realmente lamentável que pessoas como Sam simplesmente deixem este mundo. Mas é profundamente inspirador que um homem faça o que ele faz, quando tanta gente só pensa nos números. Sam é ovolactovegetariano desde os 19 anos e tornou-se vegano quando conheceu a PETA e começou a atuar pela ONG, há alguns anos.
O câncer de cólon tem forte ligação com o consumo de carne segundo estudos internacionais e também segundo a conclusão de um estudo da USP (leia aqui). Embora tivesse chances reduzidas de desenvolver a doença por ser ovolactovegetariano desde a juventude e veganos há alguns anos, Simon, que tem hoje 58 anos, teve a péssima notícia de quem tem pouco tempo de vida.
Fica a mensagem que Sam Simon deixou ao repórter do Hollywood Reporter sobre a relação do ser humano com os animais: 
Repórter: Que mudanças você quer ver no mundo? 
“Eu quero que os testes em animais acabem. Eles não funcionam. O veganismo é a resposta para a maioria dos problemas que temos no mundo em termos de fome e mudanças climáticas. Ele ajuda a saúde das pessoas. A produção de carne é a maior emissora de gases do efeito estufa. E tem o aspecto da crueldade e do sofrimento. Quando as pessoas deixam de comer produtos de origem animal e quando escolhem adotar um cão ao invés de comprá-lo, é uma vitória.”
Infelizmente, Sam não deve ver muitas das mudanças que espera, mas, ainda bem, existem milhares de pessoas comprometidas em passar essa mensagem adiante, geração após geração. Em nome de todas as pessoas que se preocupam com o bem deste mundo, obrigado, Sam, pela inspiração. O projeto Vista-se compartilha esta vontade de ajudar e de continuar na divulgação do veganismo e também com o a ideia de que o veganismo não é apenas proteger os animais não-humanos e sim também as pessoas. 
Se você quer conhecer mais sobre o veganismo e saber como dar os primeiros passos neste novo estilo de vida, acesse www.sejavegano.com.br. Por favor, seja vegana(o).
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Vista-se
 
 
 

 
 


quinta-feira, 23 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

[Saúde] Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças.




A "pet terapia" pode ajudar a tratar depressão, doenças cardíacas e estresse.
 
Por Nathalie Ayres
 
 
Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.
Muitas instituições e ONGs também trabalham levando esses animais até escolas, hospitais e centros de recuperações, como no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo, e na APAE de Nova Iguaçu e na Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro. E em muitos casos o animal terapeuta não precisa ser disponibilizado por uma organização não governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.
 
Qual o animal certo para a pet terapia?
 
Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto. Até mesmo botos, cobras e aranhas, animais bem mais exóticos, são terapeutas. Quando o pet pertence ao dono, um profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o bicho de estimação.
 
Animais que curam 
 
O benefício terapêutico dos bichos já vem sendo observado há algum tempo. "Em 1955, no Brasil, a psiquiatra Nise da Silveira já relatou os benefícios desta interação observados no convívio de seus pacientes esquizofrênicos com cães e gatos adotados pela instituição aonde trabalhava", relembra Cristiane Blanco, também psicóloga do Inataa.
Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado.
  
 
Estimula crianças  
 
Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas seções, por exemplo. 
Hiperativos também encontram benefícios com essa terapia. "O bicho pode deixar a criança mais calma, eu mesmo trabalho com uma que até diminuiu a dose do remédio", conta José Luis Dorici, professor de educação física, adestrador de cães e fundador e coordenador do Projeto Novo Guia que trabalha com TAA há 13 anos.
 
 
 
 
Benefícios para os idosos 
 
Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença. 
O contato é muito benéfico para pessoas mais velhas em geral. José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia, de São Carlos, observa isso na prática. "Eles podem estar estressados, revoltados, mas quando você chega com o animal, começam a contar a vida dele, falar de seus problemas e melhoram", explica o educador físico e adestrador. À longo prazo, atividades e terapias com animais podem ajudar em sintomas depressivos, aumentar a socialização de alguns idosos e ate incentivar a adesão a outras terapias.
 
 
 
 
Tratamento contra o câncer 
 
O tratamento do câncer, principalmente quando envolve radioterapia ou quimioterapia, resulta em muitos efeitos colaterais e desgastes para os pacientes. Nesses casos, há uma grande melhora terapêutica no convívio com animais, com uma série de benefícios. "Dentre eles podemos citar a maior interação com os profissionais envolvidos no tratamento, alívio da dor e desconforto, redução da ansiedade e de sintomas depressivos, diminuição da sensação de solidão ocasionada pelo tratamento, entre outros...", lista Cristiane Blanco, psicóloga do Inatta.
 
 
Tratamento de doenças cardíacas
 
Há uma literatura médica extensa sobre a relação entre animais e o tratamento de doenças cardíacas. Uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a aterosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por apresentarem fatores de risco como fumo e excesso de peso, melhoram seus hábitos ao possuírem um animal de estimação. 
"Já existe um vínculo formado entre o animal de estimação e seu dono. Há de se pensar na empatia estabelecida entre ambos, o que reforça aspectos psicológicos positivos nesta interação, pois envolve emoções, lembranças", acredita a psicóloga Fabiana Oliveira, do Ateac.
 
 
 
Reduz o estresse 
 
É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfina beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.
 
 
 
Melhora o quadro de depressão 
 
É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco.
 
 
 
Ajuda no tratamento de paralisias 
 
A pet terapia pode ajudar na reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, vítimas de acidentes ou portadores de paralisia cerebral, entre outros quadros que envolvem a paralisia. São casos que envolvem muita fisioterapia e também uma queda de autoestima dos pacientes, portanto a interação com os bichos pode ser fundamental para evoluir a parte motora e também atuar no aspecto emocional do paciente. As crianças com paralisia cerebral se beneficiam demais, principalmente nos aspectos cognitivos, motores e emocionais, relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Abrahipe. Os cães, por exemplo, podem ser usados durante os exercícios inclusive, o que tira o foco do tratamento para a doença, e o torna uma brincadeira, mesmo para o adulto.   
 
 
Fonte: Minha Vida
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

[Conscientização] O cruel sistema da indústria da carne e da exploração animal.


Nota Mundo Natureba: Acreditamos que a humanidade somente poderá evoluir e ascender a uma nova era quando respeitar os demais seres vivos como irmãos...


por Leonardo Braga Arnaud


Um boi triste pede socorro

 

 
Você já reparou que um  dos assuntos mais falados atualmente é o meio ambiente? Todo mundo quer salvar o planeta… Mas será que a gente vai conseguir salvar o planeta só separando o lixo para reciclagem e deixando de usar sacola de plástico? Por que ninguém nos fala pra consumir menos ou mesmo escolher melhor os alimentos que consomem?
Tudo que a gente consome tem um tipo de impacto no meio ambiente. Os produtos não surgem do nada, eles precisam de toda uma cadeia de produção e distribuição pra chegar até a prateleira do supermercado. Essa cadeia gera poluição.
Olhe pro seu carrinho de compras. Veja se você comprou queijo, ovos, salsicha ou frango. Todos esses produtos pertencem a cadeia de produtos de origem animal. Você sabia que essa cadeia é responsável por 18% ou quase 1/5 de todos os gases tóxicos emitidos no planeta? Aqueles mesmos que antigamente se acreditava causar o suposto efeito estufa. Esta fração representa mais do que a poluição gerada por todos os veículos do planeta juntos! 
Quando você come um pedaço de frango ou hambúrguer  você vai estar consumindo também toda a água, área de floresta, energia, os grãos utilizados para alimentação desse animal… até ele ser abatido e parar no seu prato. O custo ambiental é imenso e se fosse contabilizado nesses produtos, seu preço seria inviável. Isso sem falar no sofrimento imposto a esses animais e dos prejuízos a nossa saúde.
 
 
Galinhas aprisionadas no aviário
 
 
Todos os anos no mundo são mortos cerca de 70.000.000.000 (70 bilhões) de animais para consumo humano. No Brasil há mais bois do que pessoas: 205 milhões. Frangos? São abatidos 4.000.000.000 (4 bilhões) por ano. Porcos 40 milhões! Você pode imaginar quanta comida, quanta água, quanto espaço esses animais necessitam? E a poluição que eles produzem?
Imagine uma área equivalente a Alemanha, a Áustria, e a Itália juntas. Essa é a área já desmatada da Amazônia. E sabe quem é o grande responsável por esse desmatamento? A pecuária. 91% dessas áreas desmatadas são formadas por pasto ou por plantação de grãos que vão servir para ração animal. São mais de 70 milhões de hectares. É muita terra. Toda essa devastação tem um tremendo impacto sobre a biodiversidade. Ela destrói o solo e polui os rios.
Aqui no Brasil, um boi ocupa em média 1 hectare e demora 2, 3 anos ou mais para crescer e gerar cerca de 210 quilos de carne. Se essa área fosse destinada a agricultura, seria possível produzir no mesmo período de tempo 5 toneladas de feijão ou 16 toneladas de trigo ou 40 toneladas de tomate (isso só para citar alguns exemplos).
Uma coisa que todo mundo precisa fazer é economizar água. Isso por que ela é um recurso natural precioso e cada vez mais escasso. De acordo com a organização mundial de saúde, mais de 1 bilhão de pessoas já não tem mais acesso a água potável… e a cadeia de produtos animais utiliza muita água. Para produzir um ovo por exemplo, são necessários 200 litros de água, 1 quilo de carne bovina, mais de 15 mil litros de água. Em outras palavras, um “bifinho” de 200 gramas precisou de mais ou menos 3.000 (3 mil) litros de água para chegar no seu prato.
 
Plantação de trigo
 
 
Chega a ser ridículo dizer que esses animais são criados para alimentar a população do planeta. Existem 1 bilhão de pessoas passando fome no mundo. Mas não por que não existe alimento. Mais da metade da produção anual de grãos é consumida pelos animais em forma de ração. Em vez de plantar grãos para alimentar animais, que vão virar comida para os poucos que podem pagar por ela, por que não alimentar diretamente as pessoas? Metade dos grãos e hortaliças que os animais consomem seriam suficientes para acabar com a fome no mundo. Pode parecer uma conta simplista e ingênua, mas ela é real. Pra você ter uma ideia, com os cereais gerados para 205 gramas de carne bovina, dá pra alimentar 40 pessoas! É um sistema que só faz perpetuar a fome no mundo.
Como qualquer outra indústria, esse sistema precisa produzir o máximo com o mínimo custo. Então suínos e aves são criados em sistemas intensivos que podem abrigar milhares de animais. Os dejetos do abate e da criação desses animais poluem o solo, os lençóis freáticos, os rios e consequentemente o mar. Além disso, essa indústria está acabando com os peixes: 80% das espécies marinhas exploradas pela pesca já estão esgotadas ou já estão em declínio. A pesca do camarão por exemplo, é extremamente predatória. Para cada quilo de camarão pescado, podem ser jogados fora até 20 quilos de outros animais que vem junto nas redes. Muita gente acredita que consumir camarão criado em cativeiro é menos predatório, mas isso é um grande equívoco. As fazendas de camarão poluem e destroem os manguezais que são ecossistemas importantíssimos, e elas estão se espalhando pelo mundo todo. É muita devastação. A gente precisa parar essa atrocidade, porque nós temos somente um planeta… e desse jeito ele não vai aguentar muito tempo.
No Brasil, a fiscalização é precária e o poder da indústria agropecuária é imenso. Precisamos fazer a nossa parte divulgando essas informações, deixando de consumir esses produtos e também pressionando o governo para que tome medidas sérias para preservar o meio ambiente.
 
 
Os protestos têm aumentado em todo o mundo
 
 
Tudo que a gente afirmou agora não é invenção de ecologistas fanáticos pregando o fim do mundo. Essas informações são baseadas em dados científicos e estatísticas oficiais. A própria ONU, num relatório de 2010 afirma que nós precisamos reduzir o consumo de produtos animais para assim reduzir os impactos no meio ambiente.
Todos os dias nós somos bombardeados por comerciais que não se cansam de vender a ideia de que só comendo produtos de origem animal vamos conseguir as proteínas, as vitaminas, o cálcio e o ferro necessários para sermos sadios e felizes. Mentira. Eles só querem vender. Eles “esquecem” de mencionar que as pessoas vão engordar, vão ficar mais sujeitos a doenças cardiovasculares, a vários tipos de câncer, alergias, diabetes e muitos outros problemas de saúde. Uma pesquisa recente feita pela universidade de Harvard mostrou que o consumo de carne vermelha processada, mesmo que pequeno, pode aumentar em até 20% o risco de morte prematura.
Alguém já ouviu dizer que couve-flor faz mal? Que o consumo diário de banana é prejudicial a saúde? Que arroz integral está associado a algum tipo de câncer? É claro que não. Uma alimentação balanceada e sem carne tem efeitos protetores sobre nosso organismo, pois tem mais fibras, mais gordura de boa qualidade, mais antioxidantes. Veja o que diz a Associação Dietética Americana e os Nutricionistas do Canadá:
 
“Dietas vegetarianas ou veganas corretamente planejadas são saudáveis, adequadas em termos nutricionais e trazem benefícios para a saúde na prevenção e no tratamento de determinadas doenças.”
 
Esses benefícios já foram reconhecidos por várias instituições conceituadas em todo o mundo.
Você sabia que o ser humano é o único animal que continua consumido leite mesmo depois de adulto? Quando nossa mãe não produz mais leite, a gente rouba dos filhotinhos. As vacas, como todas as fêmeas, inclusive as mulheres, só produzem leite quando precisam alimentar seus filhotes. Então, elas são inseminadas contra sua vontade para ficarem sempre grávidas. Assim que o bezerrinho nasce, ele é separado da mãe porque nós é que vamos tomar o leite que foi feito pra ele. Os bezerros machos de raças leiteiras não tem valor comercial por que nunca vão dar leite, então a maioria é vendida ao salsicheiro ou criada para produção de vitela. Para o sistema industrial e comercial, o lucro está a cima de qualquer compaixão. As vacas recebem hormônio de crescimento pra sincronizar o sio produzindo assim muito mais leite do que o normal. Suas tetas ficam doloridas e inflamadas. Aí, precisam tomar antibióticos e todas essas substancias nocivas são passadas para nós através do leite e também dos seus derivados. Você fazia ideia de que tomar um simples copo de leite provocava tudo isso?
 
 
Ordenha das vacas pelo cruel sistema industrial do leite
 
 
Para não chocar os consumidores, o que acontece dentro de um frigorífico ou de um matadouro é trancado a sete chaves. Quer dizer, você pode consumir, mas não pode ver como foi feito, pois se você visse, dificilmente comeria. A imagem do produto vem disfarçada. Assim quando você come um hambúrguer ou um cachorro-quente, nem se lembra mais de que aquela carne é de um animal igual aos cães e gatos que você tem aí na sua casa e isso é muito interessante para indústria, é claro, pois quanto menos você percebe, mais você come. Você comeria seu cachorro? Outra estratégia que fazem para consumirmos mais carne, é fingir que os animais vivem bem. Nos comerciais e nas embalagens, os animais são bem cuidados, vivem alegres, mas a verdade é tão diferente…
Para você comer um ovo, as galinhas poedeiras passam a vida inteira num espaço do tamanho de uma folha A4. Elas vivem em gaiolas abarrotadas só comendo e botando ovos. Elas só saem dali para serem abatidas quando não conseguem mais botar ovos no ritmo desejado. É uma verdadeira linha de produção. Os frangos são amontoados em galpões enormes, as novas tecnologias podem acomodar até 22 aves num espaço de até 1 metro quadrado. Você acha isso natural? Na natureza, eles nunca cresceriam tão rápido e não teriam esse peito enorme como os frangos criados nesse sistema intensivo. Eles mal podem andar. Mas o peito é a parte mais cara, entendeu? A vida de perus, codornas, patos e outras aves criadas para nosso consumo não é diferente. E os peixes que morrem de modo horrível, asfixiados lentamente. Na criação intensiva os porcos são obrigados a viver na sujeira e amontoados. As porcas exploradas para reprodução passam longos períodos em baias tão pequenas que não conseguem nem virar o corpo! Esses animais vão passar a vida inteira presos nesses lugares. Eles nunca vão sentir o calor do sol. Nunca vão pisar na terra. Não pode haver tortura maior. 
MALTRATAR ANIMAIS É CRIME PREVISTO POR LEI. Então por que essas leis não são aplicadas a esses animais? Talvez por que haja uma indústria muito lucrativa por trás. A gente tá falando de uma linha de produção. Os animais sozinhos nunca se reproduziriam nessa escala. Esses modelos de produção intensiva foram baseados nos modelos das fábricas mesmo. E só se tornaram viáveis depois que surgiram as vitaminas, os antibióticos e as vacinas para reduzir as doenças provocadas por essas condições de vida. E não se iluda com  o que chamam de carne orgânica, frango caipira. Esses sistemas podem ser menos nocivos ao meio ambiente e os animais podem até viver melhor, mas acabam sendo mortos do mesmo jeito. Eles foram criados para serem mortos. Eu poderia ficar falando o dia inteiro sobre as atrocidades impostas aos animais impostas pela indústria da carne. Eu poderia falar dos leitõezinhos, dos vitelos, dos coelhos, jegues, búfalos, cavalos, eu poderia falar do que chamam de “abate humanitário”, mas você não acredita que matar um animal tenha alguma coisa de humanitário não é?
 
 
Deliciosa salada vegana
 
 
O fato é que essa indústria cruel existe porque existe demanda. Então são os consumidores que tem o poder de fazer isso parar. Hoje, temos alternativas para mudar esse padrão de alimentação imposto; temos agora informação suficiente pra elevar nossa consciência e assumir a responsabilidade que temos como seres humanos.
Seja pelo respeito aos animais, seja pela saúde, seja pela Terra que é a nossa casa, seja vegano. 
Transcrição do vídeo “A Engrenagem”, do Instituto Nina Rosa