Devemos pensar o que estamos fazendo com este planeta, o que estamos fazendo pelo próximo...
quinta-feira, 23 de maio de 2013
[Vídeo] Os 04:36 minutos mais bem usados em minha vida.
Devemos pensar o que estamos fazendo com este planeta, o que estamos fazendo pelo próximo...
sábado, 11 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
[Saúde] Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças.
A "pet terapia" pode ajudar a tratar depressão, doenças cardíacas e estresse.
Por Nathalie Ayres
Na alegria ou na tristeza,
na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na
fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser
levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem
para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A
Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde,
onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos
propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da
diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de
Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
No Hospital Israelita Albert
Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano
de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente.
"Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e
familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas
no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o
transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e
institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao
cliente do hospital.
Muitas instituições e ONGs
também trabalham levando esses animais até escolas, hospitais e centros de
recuperações, como no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo, e na APAE de Nova Iguaçu
e na Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro. E em muitos casos o animal
terapeuta não precisa ser disponibilizado por uma organização não
governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.
Qual o animal certo para a
pet terapia?
Nem todo animal nasceu para
ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma
personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele
reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo
Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um
temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também
podem e são usados nesse tipo de projeto. Até mesmo botos, cobras e aranhas,
animais bem mais exóticos, são terapeutas. Quando o pet pertence ao dono, um
profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o
bicho de estimação.
Animais que curam
O benefício terapêutico dos
bichos já vem sendo observado há algum tempo. "Em 1955, no Brasil, a
psiquiatra Nise da Silveira já relatou os benefícios desta interação observados
no convívio de seus pacientes esquizofrênicos com cães e gatos adotados pela
instituição aonde trabalhava", relembra Cristiane Blanco, também psicóloga
do Inataa.
Não há uma recomendação
específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente
pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por
exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre
outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para
Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac).
Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já
atestado.
Estimula crianças
Diversos problemas infantis
podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do
quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato
social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades
adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes,
neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia
(Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram
que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos,
como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães
nas seções, por exemplo.
Hiperativos também
encontram benefícios com essa terapia. "O bicho pode deixar a criança mais
calma, eu mesmo trabalho com uma que até diminuiu a dose do remédio",
conta José Luis Dorici, professor de educação física, adestrador de cães e
fundador e coordenador do Projeto Novo Guia que trabalha com TAA há 13 anos.
Benefícios para os idosos
Os animais são usados
principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem
ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que
o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição
do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani.
Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da
agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.
O contato é muito
benéfico para pessoas mais velhas em geral. José Luis Doroci, fundador do
Projeto Novo Guia, de São Carlos, observa isso na prática. "Eles podem
estar estressados, revoltados, mas quando você chega com o animal, começam a
contar a vida dele, falar de seus problemas e melhoram", explica o educador
físico e adestrador. À longo prazo, atividades e terapias com animais podem
ajudar em sintomas depressivos, aumentar a socialização de alguns idosos e ate
incentivar a adesão a outras terapias.
Tratamento contra o câncer
O tratamento do câncer,
principalmente quando envolve radioterapia ou quimioterapia, resulta em muitos
efeitos colaterais e desgastes para os pacientes. Nesses casos, há uma grande
melhora terapêutica no convívio com animais, com uma série de benefícios.
"Dentre eles podemos citar a maior interação com os profissionais
envolvidos no tratamento, alívio da dor e desconforto, redução da ansiedade e
de sintomas depressivos, diminuição da sensação de solidão ocasionada pelo
tratamento, entre outros...", lista Cristiane Blanco, psicóloga do Inatta.
Tratamento de doenças
cardíacas
Há uma literatura médica
extensa sobre a relação entre animais e o tratamento de doenças cardíacas. Uma
pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que
proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e
triglicérides que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a
aterosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando
infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação
faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por
apresentarem fatores de risco como fumo e excesso de peso, melhoram seus
hábitos ao possuírem um animal de estimação.
"Já existe um vínculo
formado entre o animal de estimação e seu dono. Há de se pensar na empatia
estabelecida entre ambos, o que reforça aspectos psicológicos positivos nesta
interação, pois envolve emoções, lembranças", acredita a psicóloga Fabiana
Oliveira, do Ateac.
Reduz o estresse
É comprovado que o contato
com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfina beta,
prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol,
hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga
Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a
interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na
diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão
arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a
acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da
pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do
estresse.
Melhora o quadro de
depressão
É um consenso entre os
especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso
de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo
outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam
problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e
liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de
prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a
psicóloga Cristiane Blanco.
Ajuda no tratamento de
paralisias
A pet terapia pode ajudar na
reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, vítimas de acidentes ou
portadores de paralisia cerebral, entre outros quadros que envolvem a
paralisia. São casos que envolvem muita fisioterapia e também uma queda de
autoestima dos pacientes, portanto a interação com os bichos pode ser
fundamental para evoluir a parte motora e também atuar no aspecto emocional do
paciente. As crianças com paralisia cerebral se beneficiam demais,
principalmente nos aspectos cognitivos, motores e emocionais, relata Paula
Lopes, neuropsicóloga da Abrahipe. Os cães, por exemplo, podem ser usados
durante os exercícios inclusive, o que tira o foco do tratamento para a doença,
e o torna uma brincadeira, mesmo para o adulto.
Fonte: Minha Vida
segunda-feira, 6 de maio de 2013
[Conscientização] O cruel sistema da indústria da carne e da exploração animal.
Nota Mundo Natureba: Acreditamos que a humanidade somente poderá evoluir e ascender a uma nova era quando respeitar os demais seres vivos como irmãos...
por Leonardo Braga Arnaud
Um boi triste pede socorro
Você já reparou que um dos assuntos mais falados atualmente é o meio
ambiente? Todo mundo quer salvar o planeta… Mas será que a gente vai conseguir
salvar o planeta só separando o lixo para reciclagem e deixando de usar sacola
de plástico? Por que ninguém nos fala pra consumir menos ou mesmo escolher
melhor os alimentos que consomem?
Tudo que a gente consome tem
um tipo de impacto no meio ambiente. Os produtos não surgem do nada, eles
precisam de toda uma cadeia de produção e distribuição pra chegar até a
prateleira do supermercado. Essa cadeia gera poluição.
Olhe pro seu carrinho de
compras. Veja se você comprou queijo, ovos, salsicha ou frango. Todos esses
produtos pertencem a cadeia de produtos de origem animal. Você sabia que essa
cadeia é responsável por 18% ou quase 1/5 de todos os gases tóxicos emitidos
no planeta? Aqueles mesmos que antigamente se acreditava causar o suposto
efeito estufa. Esta fração representa mais do que a poluição gerada por todos
os veículos do planeta juntos!
Quando você come um
pedaço de frango ou hambúrguer você vai
estar consumindo também toda a água, área de floresta, energia, os grãos
utilizados para alimentação desse animal… até ele ser abatido e parar no seu
prato. O custo ambiental é imenso e se fosse contabilizado nesses produtos, seu
preço seria inviável. Isso sem falar no sofrimento imposto a esses animais e
dos prejuízos a nossa saúde.
Galinhas aprisionadas no
aviário
Todos os anos no mundo são
mortos cerca de 70.000.000.000 (70 bilhões) de animais para consumo humano. No
Brasil há mais bois do que pessoas: 205 milhões. Frangos? São abatidos
4.000.000.000 (4 bilhões) por ano. Porcos 40 milhões! Você pode imaginar quanta
comida, quanta água, quanto espaço esses animais necessitam? E a poluição que
eles produzem?
Imagine uma área equivalente
a Alemanha, a Áustria, e a Itália juntas. Essa é a área já desmatada da
Amazônia. E sabe quem é o grande responsável por esse desmatamento? A pecuária.
91% dessas áreas desmatadas são formadas por pasto ou por plantação de grãos
que vão servir para ração animal. São mais de 70 milhões de hectares. É muita
terra. Toda essa devastação tem um tremendo impacto sobre a biodiversidade. Ela
destrói o solo e polui os rios.
Aqui no Brasil, um boi ocupa
em média 1 hectare e demora 2, 3 anos ou mais para crescer e gerar cerca de 210
quilos de carne. Se essa área fosse destinada a agricultura, seria possível
produzir no mesmo período de tempo 5 toneladas de feijão ou 16 toneladas de
trigo ou 40 toneladas de tomate (isso só para citar alguns exemplos).
Uma coisa que todo mundo
precisa fazer é economizar água. Isso por que ela é um recurso natural precioso
e cada vez mais escasso. De acordo com a organização mundial de saúde, mais de
1 bilhão de pessoas já não tem mais acesso a água potável… e a cadeia de
produtos animais utiliza muita água. Para produzir um ovo por exemplo, são
necessários 200 litros de água, 1 quilo de carne bovina, mais de 15 mil litros
de água. Em outras palavras, um “bifinho” de 200 gramas precisou de mais ou
menos 3.000 (3 mil) litros de água para chegar no seu prato.
Plantação de trigo
Chega a ser ridículo dizer
que esses animais são criados para alimentar a população do planeta. Existem 1
bilhão de pessoas passando fome no mundo. Mas não por que não existe alimento.
Mais da metade da produção anual de grãos é consumida pelos animais em forma de
ração. Em vez de plantar grãos para alimentar animais, que vão virar comida
para os poucos que podem pagar por ela, por que não alimentar diretamente as
pessoas? Metade dos grãos e hortaliças que os animais consomem seriam
suficientes para acabar com a fome no mundo. Pode parecer uma conta simplista e
ingênua, mas ela é real. Pra você ter uma ideia, com os cereais gerados para
205 gramas de carne bovina, dá pra alimentar 40 pessoas! É um sistema que só
faz perpetuar a fome no mundo.
Como qualquer outra
indústria, esse sistema precisa produzir o máximo com o mínimo custo. Então
suínos e aves são criados em sistemas intensivos que podem abrigar milhares de
animais. Os dejetos do abate e da criação desses animais poluem o solo, os
lençóis freáticos, os rios e consequentemente o mar. Além disso, essa indústria
está acabando com os peixes: 80% das espécies marinhas exploradas pela pesca já
estão esgotadas ou já estão em declínio. A pesca do camarão por exemplo, é
extremamente predatória. Para cada quilo de camarão pescado, podem ser jogados
fora até 20 quilos de outros animais que vem junto nas redes. Muita gente
acredita que consumir camarão criado em cativeiro é menos predatório, mas isso
é um grande equívoco. As fazendas de camarão poluem e destroem os manguezais
que são ecossistemas importantíssimos, e elas estão se espalhando pelo mundo
todo. É muita devastação. A gente precisa parar essa atrocidade, porque nós
temos somente um planeta… e desse jeito ele não vai aguentar muito tempo.
No Brasil, a fiscalização é
precária e o poder da indústria agropecuária é imenso. Precisamos fazer a
nossa parte divulgando essas informações, deixando de consumir esses produtos e
também pressionando o governo para que tome medidas sérias para preservar o
meio ambiente.
Os protestos têm aumentado
em todo o mundo
Tudo que a gente afirmou
agora não é invenção de ecologistas fanáticos pregando o fim do mundo. Essas
informações são baseadas em dados científicos e estatísticas oficiais. A
própria ONU, num relatório de 2010 afirma que nós precisamos reduzir o consumo
de produtos animais para assim reduzir os impactos no meio ambiente.
Todos os dias nós somos
bombardeados por comerciais que não se cansam de vender a ideia de que só
comendo produtos de origem animal vamos conseguir as proteínas, as vitaminas, o
cálcio e o ferro necessários para sermos sadios e felizes. Mentira. Eles só
querem vender. Eles “esquecem” de mencionar que as pessoas vão engordar, vão
ficar mais sujeitos a doenças cardiovasculares, a vários tipos de câncer,
alergias, diabetes e muitos outros problemas de saúde. Uma pesquisa recente
feita pela universidade de Harvard mostrou que o consumo de carne vermelha
processada, mesmo que pequeno, pode aumentar em até 20% o risco de morte
prematura.
Alguém já ouviu dizer que
couve-flor faz mal? Que o consumo diário de banana é prejudicial a saúde? Que
arroz integral está associado a algum tipo de câncer? É claro que não. Uma
alimentação balanceada e sem carne tem efeitos protetores sobre nosso
organismo, pois tem mais fibras, mais gordura de boa qualidade, mais
antioxidantes. Veja o que diz a Associação Dietética Americana e os
Nutricionistas do Canadá:
“Dietas vegetarianas ou
veganas corretamente planejadas são saudáveis, adequadas em termos nutricionais
e trazem benefícios para a saúde na prevenção e no tratamento de determinadas
doenças.”
Esses benefícios já foram
reconhecidos por várias instituições conceituadas em todo o mundo.
Você sabia que o ser humano
é o único animal que continua consumido leite mesmo depois de adulto? Quando
nossa mãe não produz mais leite, a gente rouba dos filhotinhos. As vacas, como
todas as fêmeas, inclusive as mulheres, só produzem leite quando precisam
alimentar seus filhotes. Então, elas são inseminadas contra sua vontade para
ficarem sempre grávidas. Assim que o bezerrinho nasce, ele é separado da mãe
porque nós é que vamos tomar o leite que foi feito pra ele. Os bezerros machos
de raças leiteiras não tem valor comercial por que nunca vão dar leite, então a
maioria é vendida ao salsicheiro ou criada para produção de vitela. Para o
sistema industrial e comercial, o lucro está a cima de qualquer compaixão. As
vacas recebem hormônio de crescimento pra sincronizar o sio produzindo assim
muito mais leite do que o normal. Suas tetas ficam doloridas e inflamadas. Aí,
precisam tomar antibióticos e todas essas substancias nocivas são passadas para
nós através do leite e também dos seus derivados. Você fazia ideia de que tomar
um simples copo de leite provocava tudo isso?
Ordenha das vacas pelo cruel
sistema industrial do leite
Para não chocar os
consumidores, o que acontece dentro de um frigorífico ou de um matadouro é
trancado a sete chaves. Quer dizer, você pode consumir, mas não pode ver como
foi feito, pois se você visse, dificilmente comeria. A imagem do produto vem
disfarçada. Assim quando você come um hambúrguer ou um cachorro-quente, nem se
lembra mais de que aquela carne é de um animal igual aos cães e gatos que você
tem aí na sua casa e isso é muito interessante para indústria, é claro, pois
quanto menos você percebe, mais você come. Você comeria seu cachorro? Outra
estratégia que fazem para consumirmos mais carne, é fingir que os animais vivem
bem. Nos comerciais e nas embalagens, os animais são bem cuidados, vivem
alegres, mas a verdade é tão diferente…
Para você comer um ovo, as
galinhas poedeiras passam a vida inteira num espaço do tamanho de uma folha A4.
Elas vivem em gaiolas abarrotadas só comendo e botando ovos. Elas só saem dali
para serem abatidas quando não conseguem mais botar ovos no ritmo desejado. É
uma verdadeira linha de produção. Os frangos são amontoados em galpões enormes,
as novas tecnologias podem acomodar até 22 aves num espaço de até 1 metro
quadrado. Você acha isso natural? Na natureza, eles nunca cresceriam tão rápido
e não teriam esse peito enorme como os frangos criados nesse sistema intensivo.
Eles mal podem andar. Mas o peito é a parte mais cara, entendeu? A vida de
perus, codornas, patos e outras aves criadas para nosso consumo não é
diferente. E os peixes que morrem de modo horrível, asfixiados lentamente. Na
criação intensiva os porcos são obrigados a viver na sujeira e amontoados. As
porcas exploradas para reprodução passam longos períodos em baias tão pequenas
que não conseguem nem virar o corpo! Esses animais vão passar a vida inteira
presos nesses lugares. Eles nunca vão sentir o calor do sol. Nunca vão pisar na
terra. Não pode haver tortura maior.
MALTRATAR ANIMAIS É CRIME
PREVISTO POR LEI. Então por que essas leis não são aplicadas a esses animais?
Talvez por que haja uma indústria muito lucrativa por trás. A gente tá falando
de uma linha de produção. Os animais sozinhos nunca se reproduziriam nessa
escala. Esses modelos de produção intensiva foram baseados nos modelos das
fábricas mesmo. E só se tornaram viáveis depois que surgiram as vitaminas, os
antibióticos e as vacinas para reduzir as doenças provocadas por essas
condições de vida. E não se iluda com o
que chamam de carne orgânica, frango caipira. Esses sistemas podem ser menos
nocivos ao meio ambiente e os animais podem até viver melhor, mas acabam sendo
mortos do mesmo jeito. Eles foram criados para serem mortos. Eu poderia ficar
falando o dia inteiro sobre as atrocidades impostas aos animais impostas pela
indústria da carne. Eu poderia falar dos leitõezinhos, dos vitelos, dos
coelhos, jegues, búfalos, cavalos, eu poderia falar do que chamam de “abate
humanitário”, mas você não acredita que matar um animal tenha alguma coisa de
humanitário não é?
Deliciosa salada vegana
O fato é que essa indústria
cruel existe porque existe demanda. Então são os consumidores que tem o poder
de fazer isso parar. Hoje, temos alternativas para mudar esse padrão de
alimentação imposto; temos agora informação suficiente pra elevar nossa
consciência e assumir a responsabilidade que temos como seres humanos.
Seja pelo respeito aos
animais, seja pela saúde, seja pela Terra que é a nossa casa, seja vegano.
Transcrição do vídeo “A Engrenagem”, do Instituto Nina Rosa
sexta-feira, 3 de maio de 2013
[Bem Estar] Os Ritos Tibetanos.
Todos buscam uma vida mais
feliz com vitalidade, saúde e longevidade. Uma técnica prática que nos auxilia
nessa busca, vem do Tibete.
Os ritos tibetanos formaram
um conjunto de exercícios físicos com concentração, praticado nos altos
Himalaias. Foram descobertos pelo ocidente em 1939 e praticados hoje por todo o
planeta.
Seus movimentos estimulam os
Chakras e a todo o sistema gandular com contração e alongamento. A prática é
simples mas eficaz. Não se necessita muito tempo e em poucos dias já se notam
benefícios físicos e energéticos.
Se possível faça no inicio 3
repetições de cada movimento do rito e vá aumentando a cada semana até chegar a
21 repetições de cada movimento. Todo movimento se inicia com inspiração e
contração das nádegas, e após o ápice do movimento, vá soltando o ar, voltando
a posição inicial. Todos os exercícios devem ser feitos com muita concentração
e consciência corporal. A dor é sinal de que algum movimento está errado. Ouça
uma boa música!
Os Ritos são cinco
exercícios leves e rápidos, que podem ser feitos por qualquer pessoa, bastam
vontade e concentração. Eles têm como objetivo harmonizar os sete centros de
energia do nosso corpo, chamados também de chakras, localizados nas sete
glândulas: reprodutora ou gônadas, pâncreas, suprarrenais, timo, pineal ou
epífise, e pituitária ou hipófise.
A Prática
- 1º Rito: de pé, ereto, estenda os braços para os lados e gire da esquerda para direita de olhos abertos. A cabeça deve ficar voltada para frente, até terminar o giro de 360°, como fazem os bailarinos. Esse movimento acelera a velocidade dos centros de energia. No início pode dar um pouco de tontura; então, descanse com respiração leve.
- 2º Rito: deite-se de costas com os braços estendidos ao longo do corpo, as palmas das mãos abertas viradas para o chão, os dedos unidos. Erga a cabeça até encostar o queixo no peito e levante as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Faça uma respiração natural. Depois, desça a cabeça e as pernas estendidas, até voltar à posição inicial. Relaxe e repita.
- 3º Rito: é feito de joelhos no chão, com o corpo ereto e os braços estendidos, com as palmas das mãos firmes junto à lateral das coxas. Incline a cabeça até encostar o queixo no peito. Depois leve a cabeça e todo o corpo para trás, mantendo-se ereto e firmando as mãos na parte posterior das coxas. Volte a posição inicial, respire profundamente e repita o movimento.
- 4º Rito: sente-se com as pernas estendidas, os pés separados cerca de quarenta centímetros, o corpo reto e as mãos no chão, na altura do quadril, voltadas para frente. Incline a cabeça até o queixo tocar no peito. Depois, inspirando, leve a cabeça para trás e, ao mesmo tempo, erga o corpo, dobrando os joelhos, os pés totalmente no chão, os braços estendidos. A posição final é parecida com uma mesa, o tronco e as coxas paralelas ao chão; as pernas e os braços retos como as pernas de uma mesa. Tencione todo o corpo e volte lentamente à posição original, expirando.
- 5º Rito: deitado de bruços no chão, cotovelos flexionados e as palmas das mãos no chão, na altura do busto. Inspirando, contraindo os músculos dos glúteos e das pernas, erga o tronco apoiando-se nas palmas das mãos e nos dedos dos pés. Mantendo pernas e braços esticados, eleve o quadril, arqueie o corpo até ficar um "v" invertido, tentando tocar o chão com o calcanhar. Volte à posição original devagar, expirando.
Só faça esses ritos se
realmente desejar ser mais feliz, saudável e viver mais.
Fonte Vídeos: Maria Cabral
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